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Novembro Azul

O câncer de próstata é o câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Estatísticas apontam que a cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa é de que, em 2014, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, ou seja, a descoberta de um caso a cada 7,6 minutos.

No intuito de conscientizar a população masculina sobre a doença, visando a diminuir a taxa de mortalidade, que ainda é alta, o Instituto Lado a Lado pela Vida e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) desenvolvem o Novembro Azul, uma iniciativa que já faz parte do calendário nacional das campanhas de prevenção no Brasil. O objetivo é combater a doença e, principalmente, motivar a população masculina a fazer exames preventivos.

O calendário de atividades do Novembro Azul 2014 conta com diversas ações em todos os estados brasileiros, que contemplam a iluminação de pontos turísticos e monumentos, palestras informativas para leigos, ações em estádios, intervenções em eventos populares e pedágios em locais de grande circulação, além de um fórum no Congresso Nacional e no Senado Federal.

"A campanha tem sido referência na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. Os homens são mais resistentes à ideia de ir regularmente ao médico e, por isso, acabam descobrindo a doença em estágio já avançado", diz Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

"Depois do aparecimento dos sintomas, mais de 95% dos casos de câncer de próstata já se encontram em fase avançada. Por isso, é importante o exame regular através do toque retal e do PSA periodicamente", afirma Carlos Corradi Fonseca, presidente da SBU.

A SBU recomenda que homens a partir de 50 anos procurem seu urologista para discutir a prática e a realização da avaliação. Aqueles com maior risco da doença (história familiar, raça negra) devem procurar o urologista a partir dos 45 anos. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame digital retal, com periodicidade anual.

Esta prática está relacionada à diminuição de cerca de 21% na mortalidade pela doença em estudos de grande porte e longo seguimento.

Fonte SBU - Sociedade Brasileira de Urologia

Outubro Rosa

O Outubro Rosa foi criado no início da década de 90, mesma época em que o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovido anualmente em diversos países.

No Brasil, a primeira iniciativa em relação ao Outubro Rosa ocorreu em 02 de outubro de 2002, com uma inusitada intervenção artística. O Obelisco do Ibirapuera, local conhecido em São Paulo e originalmente chamado de monumento mausoléu do Soldado Constitucionalista, recebeu no dia uma iluminação cor-de-rosa. A iniciativa de iluminar o obelisco em homenagem ao Outubro Rosa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama com o apoio de uma empresa europeia de cosméticos. E o governo brasileiro, através do INCA, passou a integrar a mobilização do Outubro Rosa a partir de 2010.

 O que é?

Todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e desordenado de células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos (câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. O câncer também é comumente chamado de neoplasia.

O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2010-2011, produzida pelo Inca, o Brasil terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240  mil serão tumores de mama.

O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos.

Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menos que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse  tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia a cada um ou dois anos, a partir dos 40 anos.

5ª Edição do BI-RADS do colégio americano de radiologia

Estas categorias são utilizadas na conclusão das mamografias, ultrassonografias e ressonância das mamas. 

                                                                           Categoria BI-RADS

Categoria 0: Mamografia incompleta - Necessita de avaliação adicional ou comparação com exames anteriores

                      Ultrassonografia e Ressonância incompleta - Necessita de avaliação adicional

Categoria 1: Negativa
Categoria 2: Benigna
Categoria 3: Provavelmente benigna

Categoria 4: Mamografia e Ultrassonografia:

Categoria 4A: Baixa suspeita para malignidade

Categoria 4B: Moderada suspeita para malignidade

Categoria 4C: Alta suspeita para malignidade

Categoria 5: Altamente sugestivo de malignidade
Categoria 6: Biópsia conhecida - Malignidade comprovada

 

Onde nos encontrar?

Centro de Diagnostico por Imagem
Unidade Leme

Rua Ernesto Gato, 326 - Centro
Leme - São Paulo
Telefones:
(19) 3554-3620
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